terça-feira, 16 de março de 2010


Um quarto vazio, um pensamento vazio, um corpo vazio. Um futuro vago.
As mãos procurando por outras mãos, acariciando uma alma pobre.
O cinza do dia dando uma cor saudável à vida esquecida.
No canto, o espelho a retratar uma imagem distorcida da bela garota.
A janela velha está aberta, o vento assovia a antiga canção de ninar.
O rosto sem expressão é aquecido pelas lágrimas.
Um escuro trazendo claridade a mente, a mente trazendo os sentidos.
Um barulho pequeno, um susto, um choro. Um coração surrando carícias

à sua alma.

Marina Ats

segunda-feira, 8 de março de 2010


Eu sou romance, sou drama, comédia. Sou ficção. Escritora e telespectadora da vida.

Marina Ats